quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Nem os gays podem estar livres do PLC122/06.

Alguns ditos “cientistas”, imbecis de faculdade e filósofos de boteco, criaram agora uma “conceituação científica” para determinar o que é “homofobia internalizada”. Vejam como pode acabar funcionando para colocar na cadeia os próprios gays!


Faça o download do "artigo" e leia-o:
Medindo a homofobia internalizada: A validação de um instrumento http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v23n3/v23n3a10.pdf

É até preferível arriscar a divulgar essas coisas e colocar meus comentários para ver se mais alguém enxerga as coisas da mesma forma que eu. Primeiro vem alguém e diz que existe a tal da homofobia (eu prefiro a palavra preconceito). Depois fala que existe homofobia internalizada. O próximo passo será a oferta de tratamento a estas pessoas supostamente doentes.

Como o PLC122/06, se convertido em lei, pode deixar de receber o apoio de uma parcela significativa da própria população homossexual, então nada mais lógico do que caracterizar os seus críticos como pessoas que sofrem de “homofobia internalizada”,

O cidadão que não se informou adequadamente no momento da tramitação da proposta sobre todos os pontos do PLC 122/06, ou que não antecipou suas conseqüências nefastas, pode mudar seu posicionamento diante da questão com o passar do tempo.

Por exemplo, nos EUA, a aprovação da política “Don't Ask, Don't Tell” chegou a ser aplaudida por diversos grupos de homossexuais; hoje, porém, existe um consenso de que esta lei foi uma das coisas mais prejudiciais aos homossexuais americanos. Inicialmente, havia a compreensão de que todo homossexual poderia exercer suas funções como militar nas forças armadas americanas desde que não informasse sobre sua orientação sexual, ao passo que as forças armadas também não questionariam ninguém sobre “preferência sexual”. Na prática, porém, se um militar homossexual for “descoberto”, considera-se que o mesmo não “escondeu direito” sua homossexualidade. Assim, tem início uma investigação, que normalmente acaba culminando na expulsão do militar gay. Tal política é tão excessiva que nem mesmo Ronald Reagan, Richard Nixon ou Dwight Einsenhower, tidos como conservadores “chatos”, seriam capazes de pensar em algo semelhante. Uma lei como esta tinha que vir de Bill Clinton, tido como um “gay friendly”.

Voltando ao assunto, agora eu pergunto: qual o critério para se determinar o que é realmente “homofóbico”?

Não há nenhum militante dentro do movimento gay capaz de responder de forma objetiva a esta pergunta. Suponha que uma personalidade pública faça uma piada sobre homossexuais ou algum comentário que possa ser entendido como depreciativo ou apenas ideologicamente divergente. Um pequeno grupo de homossexuais altamente organizados, bem financiados e muito poderosos (contando com apoio da mídia e dinheiro público) pode então receber tal discurso dizendo: “não gostei”. Entenderam? Este é o critério para se determinar o que é homofobia ou não.

E como isto pode representar um perigo inclusive para os próprios homossexuais? Ora, basta que um homossexual diga algo contrário à “consciência coletiva” dos gays organizados para ser enquadrado como um sujeito que sofre de “homofobia internalizada”. Por exemplo, um homossexual que não seja efeminado, ou não goste de usar roupas extravagantes ou não tenha um comportamento social suficientemente bizarro, ou seja, que não faz parte do “modelo de gay” imposto por essa militância homossexual, então o sujeito sofre de “homofobia internalizada”.

Neste “artigo científico” citado anteriormente, podemos ver claramente alguns desses “critérios”. Se você se encaixa em um desses “parâmetros”, então você sofre, segundo os autores, de “homofobia internalizada”. Os comentários em vermelho são meus.


Escala de “avaliação” da “homofobia internalizada”

1. Sinto muitas vezes que é melhor evitar um envolvimento pessoal ou social com outros homens gays ou bissexuais. (Ou seja, se você evita um sujeito, mesmo ele sendo repugnante e asqueroso você é homofóbico).

2. Já tentei deixar de me sentir atraído por homens em geral. (Ainda estou para conhecer um gay que não tenha pensado nisso).
3. Se me dessem a oportunidade de ser completamente heterossexual, eu aceitaria. (E quem não aceitaria?).
4. Quem me dera não ser gay/bissexual.
5. Sinto-me alienado de mim próprio porque sou gay/bissexual.
6. Gostava de poder desenvolver mais sentimentos eróticos por mulheres.
7. Sinto que ser gay/bissexual limita-me a nível pessoal.
8. Gostaria de arranjar ajuda profissional para poder mudar a minha orientação sexual de gay/bissexual para heterossexual.
9. Já tentei sentir mais atração sexual por mulheres.


Outro método de “avaliação”

1. Homens homossexuais obviamente efeminados fazem-me sentir desconfortável (E me fazem sentir desconfortável, isso não tem nada a ver!).
2. Prefiro ter parceiros sexuais anônimos (Tem gente que gosta!).
3. A vida seria mais difícil se eu fosse heterossexual.
4. A maioria dos meus amigos é homossexual/bissexual.
5. Não me sinto confiante para me “atirar” a um homem (Ou seja, se você não tem um comportamento abertamente PROMÍSCUO, então você sofre de homofobia internalizada).
6. Sinto-me confortável em bares gay.
7. Situações sociais com homens gays fazem-me sentir desconfortável.
8. Não gosto de pensar na minha homossexualidade/bissexualidade.
9. Quando penso em homens homossexuais/bissexuais, penso em situações negativas.
10. Sinto-me confortável ao ser visto em público com uma pessoa explicitamente gay.
11. Sinto-me confortável ao falar sobre homossexualidade num local público (Se você é um cara reservado, você sofre de “homofobia internalizada”).
12. É importante para mim controlar quem sabe da minha homossexualidade (Idem acima).
13. A maioria das pessoas tem reacções negativas à homossexualidade.
14. A homossexualidade não é contra a vontade de Deus.
15. A sociedade ainda pune as pessoas por serem gays ou bissexuais.
16. Eu protesto se contarem alguma piada contra homossexuais na minha presença (Que coisa ridícula).
17. Preocupo-me com o meu envelhecimento sendo homossexual/bissexual.
18. Preocupo-me com o deixar de ficar atraente.
19. Preferia ser mais heterossexual.
20. A maioria das pessoas não discrimina os homossexuais.
21. Sinto-me confortável com a minha homossexualidade/bissexualidade.
22. A homossexualidade é moralmente aceitável.
23. Não estou preocupado com que descubram que sou gay/bissexual.
24. A discriminação dos homossexuais ainda é comum.
25. Mesmo que pudesse mudar a minha orientação sexual, não mudava.
26. A homossexualidade é tão natural como a heterossexualidade.

10 comentários:

  1. Eu não consegui abrir o arquivo do Scielo, estou tentando encontrá-lo...
    Porém antes mesmo de abrir o arquivo gostaria de dizer que concordo com algumas coisas que foram ditas aqui, porém gostaria de enfatizar que talvez vc não esteja sabendo compreender muito bem de que maneira se mede uma escala de avaliação. Não existe um certo e errado propriamente dito, por isso é uma escala e não um teste, é uma variação para saber se a pessoa se sente bem com a própria orientação sexual e os comentários em vermelho que vc colocou não são de todo correto pelo simples fato de que vc não sabe de que maneira cada uma das afirmações foram vistas por quem elaborou a escala.

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    1. http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v23n3/v23n3a10.pdf

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    2. se é uma escala para medir algo, deveria não existir subjetividade, não acha??

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  2. Lilika bom dia!
    Pode procurá-lo no Google pelo título "Medindo a homofobia internalizada: A validação de um instrumento" ou pelo nome dos autores (HENRIQUE PEREIRA e ISABEL PEREIRA LEAL), imagino que com esses dados você conseguirá encontrar.

    Eu entendi a sua colocação e entendo como funciona uma resposta em forma de escala variada, porém mesmo assim considero esse artigo científico muito esquisito.

    Vamos supor, como exemplo, no caso da primeira pergunta "Homens homossexuais obviamente efeminados fazem-me sentir desconfortável". Nnuma resposta em escala de 0 a 10, sendo 0 correspondente a "discordo completamente" e 10 a "concordo completamente".

    Independente do que o entrevistado responde, como que sua resposta será interpretada pelo pesquisador? É neste ponto que as coisas ficam suspeitas, pois veja, há gays que são efeminados naturalmente e outros ainda que se esforçam para ser efeminados. Um homossexual que se sinta atraído por homens masculinizados, por quê isto poderia ser interpretado como homofobia? Na verdade, se for ver pergunta por pergunta (evitei de comentar uma-a-uma para não ficar extenso), vai ver que esta "metodologia" é pura empulhação!

    É como nesta outra pergunta "Não me sinto confiante para me “atirar” a um homem", independente da resposta que o entrevistado forneça, o pesquisador vai julgá-lo se o sujeito é homofóbico ou não tendo por base em quê? Tem gente que é reservada, não é de sair em boate, e quando vai, muito menos fica se beijando com qualquer um, o que é completamente normal. Isto deveria ser visto como homofobia?
    Fica aqui a reflexão e obrigado pelos seus comentários.

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  3. Impressionante, mas o pensamento de voces é idêntico ao meu, estao querendo padronizar o comportamento dos gays, o gay estereotipados (ou pintosa) são os ousados e estao lutando por seus direitos e sendo assim se você é um gay "comportado" acham que voce esta querendo se esconder da sociedade ou seja, um covarde, além de muitos estarem querendo fazer com que os héteros nos engulam, não devemos esperar e muito menos impor a todos que gostem de nós por sermos gays e sim por sermos pessoas respeitáveis e sociaveis.
    P.S: adorei o blog

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  4. oi li um artigo no face sobre o jean pessoa da qual eu gostava muito e fui ate torcedora ferrenha pra que ele ganhasse o bbb mas esse comentario me deixou enojada ,o artigo fala sobre a defesa de jean em relaçao aos pedófilos seres que eu sinceramente acho que deveriam ser fuzilados pq estupro jamais foi ou sera uma forma de ensinarmos nossas crianças sobre sexualidade,nao sou homofóbica ate gosto dos gays mas isso é demais,gostaria de saber ate que ponto essa historia é veridica,desde ja obrigada

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  5. Gosto desse blog pq são informações honestas q esclarecem como os gays estão sendo usados contra eles mesmos. O movimento gay esquerdista presta um grande desfavor a comunidade gay e pelo q eu tenho acompanhado, pessoas q não tinham absolutamente nada contra os homossexuais passaram a repudiá-los e evitá-los pq confundem gays com movimento gay. Isso é muito sério !!! Os gays estão sendo usados por politiqueiros oportunistas q não estão nem um pouco preocupados com o bem estar ou saúde deles !

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  6. Parabéns pelo blog, tenho muitos amigos gays fantástico.
    E essa galera de esquerda comunista não consegue ver que em todos os regimes comunistas os gays são mortos. Exemplo: Cuba, China e Moscou.
    Eles só utilizam qualquer um que queira fazer revolução, mas depois de os utilizar e alcançar o que querem eles eliminam. Temos que tomar muito cuidado e livrar o Brasil dessa praga comunista.

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  7. Amigos, caso queira combater essa PLC tem alguns passos a serem seguidos:

    COMO OBTER A REJEIÇÃO DO PLC 122 EM DOZE PASSOS

    => Ao telefonar ou mandar e-mail PEÇA a REJEIÇÃO do PLC 122/2006.
    MOTIVOS: é inconstitucional - restringe a liberdade de expressão; introduz o conceito de 'gênero' em lei penal, algo que não é sexo e ninguém sabe dizer bem o que é (pois não existe); com o pretexto de beneficiar uma minoria, prejudica a maioria, contrariando os valores e sentimentos religiosos da população; dentre outros.

    1) ASSINE a petição: http://citizengo.org/pt-pt/813-pelo-arquivamento-do-plc-122-lei-da-mordaca-gay
    2) TELEFONE MENSALMENTE para o Alô Senado (0800-612211)
    3) ENVIE e-mails e TELEFONE para os SENADORES DA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA:
    eduardo.lopes@senador.leg.br; gim.argello@senador.leg.br; capi@senador.leg.br; joaodurval@senador.leg.br; j.v.claudino@senador.leg.br; lidice.mata@senadora.leg.br; magnomalta@senador.leg.br; osvaldo.sobrinho@senador.leg.br;
    paulodavim@senador.leg.br; paulopaim@senador.leg.br; ricardoferraco@senador.leg.br; roberto.requiao@senador.leg.br; sergiopetecao@senador.leg.br; sergiosouza@senado.leg.br; wilder.morais@senador.leg.br
    EDUARDO LOPES (PRB-RJ): (61) 3303-5730; GIM ARGELO (PTB-DF): (61) 3303-1161; JOÃO CAPIBERIBE (PSB-AP): (61) 3303-9011; JOÃO DURVAL (PDT-BA): (61) 3303-3173; JOÃO VICENTE CLAUDINO (PTB-PI): (61) 3303-2415; LÍDICE DA MATA (PSB-BA): (61) 3303-6408; MAGNO MALTA (PR-ES): (61) 3303-4161; OSVALDO SOBRINHO (PTB-MT): (61) 3303-1146; PAULO DAVIM (PV-RN): (61) 3303-2371; PAULO PAIM (PT-RS): (61) 3303-5227; RICARDO FERRAÇO (PMDB-ES): (61) 3303-6590; ROBERTO REQUIÃO (PMDB-PR): (61) 3303-6623; SÉRGIO PETECÃO (PSD-AC): (61) 3303-6706; SÉRGIO SOUZA (PMDB-PR): (61) 3303-6271; WILDER MORAIS (DEM-GO): (61) 3303-2092.
    4) CONVIDE seus amigos para este evento
    5) EVITE tentar convencer pessoas favoráveis ao PLC. CONVENÇA OS HESITANTES e CHAME À AÇÃO OS QUE SÃO CONTRA e ainda não estão agindo
    6) DIVULGUE esta página: por e-mail; twitter e Facebook (na sua linha do tempo; na linha do tempo de amigos e personalidades públicas; nos grupos etc.). CRIE, IMPRIMA e DISTRIBUA material de divulgação.
    7) PEÇA para jornalistas e juristas que já escreveram contra o PLC 122 para que escrevam novo artigo, baseado no texto atual, explicando PORQUE AINDA SÃO CONTRA O PLC 122.
    8) ESCREVA para donos de blogs cristãos e de notícias (simpáticos à nossa causa). Peça para que incluam link para esta página e para a petição no CitizenGO.
    9) IMPROVISE um ponto de coleta de assinaturas para a petição. Tudo que você precisa é de um celular com acesso à Internet e, talvez, um cartaz para avisar. Aproveite as saídas de cultos, Missas e outras reuniões religiosas ou sociais.
    10) ESCREVA ou FALE com pastores, padres e bispos e avisem da existência desta mobilização. Peça para que eles ERGAM SUAS VOZES CONTRA O PLC 122 e CHAMEM SUAS OVELHAS À AÇÃO (não é preciso ser muito devoto para isso).
    11) ESCREVA para os órgãos de mídia - especialmente religiosos - para que usem seus meios para PROTESTAR CONTRA O PLC 122.
    12) Se você tem fé em Deus, ORE!

    "Faze o que podes, se não podes fazer o que queres" (provérbio português).
    "Faze o que podes. Faze o melhor que podes!" (Jim Rohn)

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  8. kkkkkkkkkkkkkkkk Vão estudar! Eu vejo uma postagem de camarilha pseudo-intelectual e de argumentação fraca, para não dizer ignorante. Para informação de vocês, não há uma busca de padronização de comportamento do meio sexual, o que há é, de fato, é a busca pela garantia de que qualquer pessoa possa ser livre para expressar-se, vestir-se, ou qualquer outra ação sem preocupar-se com padrões heteronormativos. Nas palavras que vocês utilizaram, "bizarro" é um ótimo exemplo, só demonstram o quanto vocês conseguem ser animais treinados. Vocês têm preconceito contra quem não segue o que a sociedade prega... Ela nunca estará satisfeita, enquanto não puder dizer do que vocês podem gostar! O padrão de beleza, de vestimenta, maquiagem.. todo comportamento humano varia socialmente e diacronicamente, mas não se torna "mais" ou "menos" natural por divergências causadas pelo tempo ou localização geográfica. Não vejo um argumento cotra vocês nos comentários.. não conseguem continuar essa argumentação fraca, não é?!

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